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domingo, 11 de janeiro de 2009


Diminuto.
Elevei-me tão alto quanto a minha loucura
Para respirar o vento anónimo
Da tua presença.
E girei…
Numa realidade
Sem conclusão.
Dissolvendo o meu coração
Em verdade de dor
Só para sentir o sabor
Do teu saber.
Imprudente.
Lúcido.
Apaixonado.
Fiz das nuvens o nosso lençol
E lá, nos amámos.
Iluminados por um sol
Apenas de nós.
Num sítio onde as possibilidades
Se enraizavam no céu
E as dúvidas se perdiam
Nas asas de uma gaivota.
Agarrei-te a mão.
Amedrontaste-te.
Olhei de frente o escuro
De todo o Universo
E prossegui.
Foi quando soube,
Ao redor de uma ânsia
Para te contemplar,
Que não te senti.
Remexi as estrelas,
Roguei pragas
Em todos os campos gravitacionais.
Nada de ti ou quaisquer sinais.
Inconformado, percorri galáxias
E vasculhei cometas.
Revistei asteróides
E procurei-te em milhões
De planetas.
Nada…
Fracassara,
Perdera-te!
Foi quando em mim surgiu
Toda uma força que gritara:
- O que é o amor, afinal?!
Não apareceste.
Nunca mais apareceste.
Mas eu quero acreditar…
Acreditar que um dia o eco
Retorne, revelando
O local onde te escondes.

3 comentários:

Anónimo disse...

muito bonito, pedro!

Tânia de Matos Santos disse...

gostei tamém, pedro.
:)

Anónimo disse...

Gostei muito mesmo!