Conto os dias,
São pêndulos
De cristal quebrando
Em noites paradas
E sombrias.
A lua
Pressiona-me os ombros.
As árvores
Mandam-me embora,
Num cessar de folhas
Velhas e feias.
O chão
Gela-me o corpo
Com a ajuda do vento.
Conto os dias,
São palavras sem letras,
Sangue sem feridas,
Frases sem ti.
E no céu
(Porque não há para
Onde mais olhar
Em noites onde contabilizamos dias),
Descubro as nuvens.
E antes que a lua desabe sobre mim,
Que as árvores fiquem nuas ou,
Que o clima me devore
Os restos,
Liberto-as transparentes dos meus olhos.
Conto os dias,
Talvez um dia os deixe de contar…
Quem sabe, num dia
Em que a lua me convide a voar
Para um sitio onde raízes
Se transformem
Em árvores imortais,
Auxiliadas pelo brilho do
Sol e a força do vento
E, onde o tempo, me aqueça
Esta permanente criança
Que é o coração…
São pêndulos
De cristal quebrando
Em noites paradas
E sombrias.
A lua
Pressiona-me os ombros.
As árvores
Mandam-me embora,
Num cessar de folhas
Velhas e feias.
O chão
Gela-me o corpo
Com a ajuda do vento.
Conto os dias,
São palavras sem letras,
Sangue sem feridas,
Frases sem ti.
E no céu
(Porque não há para
Onde mais olhar
Em noites onde contabilizamos dias),
Descubro as nuvens.
E antes que a lua desabe sobre mim,
Que as árvores fiquem nuas ou,
Que o clima me devore
Os restos,
Liberto-as transparentes dos meus olhos.
Conto os dias,
Talvez um dia os deixe de contar…
Quem sabe, num dia
Em que a lua me convide a voar
Para um sitio onde raízes
Se transformem
Em árvores imortais,
Auxiliadas pelo brilho do
Sol e a força do vento
E, onde o tempo, me aqueça
Esta permanente criança
Que é o coração…
2 comentários:
Na medida! Amei este texto!
Parabéns!
Abraço,
Jacque
Realmente admiro quem escreve assim. Estou te seguindo desde já.
Parabens.
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