De incêndio
E água doce de fogo,
Todas as tolices
Eram manteiga derretida
Em cima de um pão
De loucura, servido
Com vinho de azeite.
Se as tardes fossem cubos
De ausência
Penduradas na calamidade
De um circulo esquecido,
Todo o absurdo
Seria de um vazio
Inexistente como a chuva
De um capítulo
Escrito numa folha rasgada.
Se o peixe fosse carne
De sede
E vontade de nada,
Tudo era um fantástico
Inimaginável de um
Só sentido,
O mundo seria lindo
E eu…
Eu seria feliz…
4 comentários:
Sempre preciso, perfeito e intenso no que escreve, Pedro. Sou fã.
Parabéns!
Pena que sumiu do Apimentário e não me segue mais, abraço.
SE...
Foi bom ter passado por aqui...
Abraço-te
Bravo, maestro! Sinfonia perfeita.
. se os "se`s" fossem a dimensão que podem ser . até .
. no des.dizer de uma perfeição há tanto instituída .
. ampla visão de um olhar perene .
. paulo .
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