Apresentação.
A marca resume-se como poucas, ao que realmente é. Um conceito feito por
todos nós, contribuintes e que visa, através da aplicação de uma parte dos
impostos de todos, gerar lucro suficiente para pagar a dívida de todos numa
primeira instância, e promover a harmonia social de todos de uma forma
continuada numa segunda fase.
Ninguém pode não comer. Por isso fundar um hipermercado é, à partida, um
projecto com futuro. Fundar vários, é uma oportunidade que não se pode
negligenciar, sobretudo numa economia de escala global e que se auto intitula
por livre.
O Continente e o Pingo Doce são actualmente dois exemplos de excelência
no que concerne ao lucro gerado a partir deste tipo de negócio. Porém têm
imensos encargos finenceiros que penso que nós, enquanto gestores de nós
próprios não teríamos. Dou um exemplo:
Com cerca de 600 mil desempregados, os locais estratégicos de
implementação das primeiras superfícies seriam zonas onde logicamente o
desemprego mais se faz sentir e que são também zonas onde existe maior
concentração de população, algo que beneficia claramente a fomentação do negócio:
Lisboa, Porto, Faro. Os desempregados trabalhariam como forma de retribuição ao
pagamento dos seus subsídios, podendo ganhar mais se quisessem fazer mais
horas, nesse caso ser-lhes-ia pago um valor extra por hora efectuada de modo a
garantir que nenhum dos nossos funcionários fosse explorado, por um lado, e
impedido de trabalhar mais e ganhar por isso mais se assim fosse a sua vontade.
Com esta medida pouparíamos em custos com pessoal, pois enquanto Estado teríamos
de lhes pagar sempre os subsídios, a única novidade aqui é que os cidadãos que
infelizmente foram atormentados com a dura realidade do desemprego poderiam
contríbuir de forma mais activa para a sociedade.
No que diz respeito aos produtos comercializados, não serão diferentes
dos que as outras superfícies vendem. É fulcral comprar aos mesmos fornecedores,
desse modo contribuiremos para que estes não se desvanecam criando mais
desemprego. Por isso os preços não serão diferentes dos praticados pelas outras
marcas de hipermercados, dessa forma haverá uma luta leal pela angariação de
clientes.
Quanto à publicidade, não faremos. Em todas as fachadas dos nossos
supermercados teremos apenas uma breve citação:
“Compre aqui se quiser, os preços são iguais aos dos outros lados. Saiba
apenas que se comprar aqui, poderá contríbuir para o enriquecimento social do
seu país.”
E porque seremos sempre transparentes, prepararemos uma equipa de recém-licenciados
na área da informática e da economia, que actualizarão semanalmente num website
público, os lucros e despesas gerados em todas as lojas. Sendo que todas as
facturas serão disponibilizadas em pdf como forma de salvaguardar a justiça e a
verdade do nosso trabalho. Se gastámos 5€ numa resma de papel para impressão dos
recibos de vencimento/subsídio dos nossos funcionários, essa factura constará
no site. Se empreendermos 10.000€ numa causa social, na abertura de um refeitório
para os sem abrigo, por exemplo, todas as facturas desse empreendimento serão
declaradas publicamente. Chega de aldrabices.
0 comentários:
Enviar um comentário