BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Boa noite Portugal.


A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.

Martin Luther King

Os portugueses não são, decididadamente, bons entendedores de coisas simples. Prova disso é o dia de chuva. Quando chove na rua na realidade está a cair muito mais do que alguns aguaceiros, entre o português chovem assuntos a cântaros que nunca desaguam para lado algum.E o tempo isto, e o tempo aquilo. Devia ter trazido o chapéu de chuva (aquele que nunca trás). Devia ter visto a meteorologia (aquela que nunca vê). É lá! Isto é capaz de piorar mais logo (a seguir faz sol).

O português é um especulador fabuloso mas um cientista medíocre. É um lutador de boxe cheio de testosterona antes de ver o adversário. Se este for como o Chico Fininho do Rui Veloso ele lança-se com unhas e dentes para cima do adversário. Porém, e quando do outro lado da sua vista se apresenta um Mike Tison, o português vira um caniche ladra, ladra, ladra mas não passa de um cãozinho assustado.

Crise? Que se F*da a crise. FMI? Façam tostas com essa gente e comam-nas ao pequeno almoço todos os dias pela manhã. Políticos? São uns filhos da put*, uns grandas cabr*es, deviam era ir todos levar no c*!

Chamem-lhes nomes de verdade caramba. Nós podemos fazer ver o nosso ponto de vista sem sermos ordinários. Respondam com mais sentido do que aquele que emana das bocas "doutoradas" da classe política da actualidade em dias de comícios abertos mais para a comunicação social do que para o povo. É que sabem, nem sempre a t.v serve o povo. Quando se trata de política, os media, sobretudo a t.v em particular pois é dos meios de comunicação actuais que mais mediatismo promove, acaba por servir mais os interesses dos políticos do que os da audiência. O mais engraçado e sarcástico no meio disto é que é tudo por culpa da audiência.

Aculturem-se. Mas não se esqueçam, não vale copiar pelo vizinho do lado. Promovam a vossa crítica, mas há que ter atenção, chamar nomes não é ser mais inteligente que o outro. informem-se. Mas não se esqueçam de fazer uma triagem porque o sensacionalismo vende e o que vende nem sempre é verdade. Mas mais importante, procurem o verdadeiro conhecimento. E depois, depois sim contestem.

Quem sabe se depois dessa contestação não nasce uma geração que possa, que queira e que consiga repor um pouco mais de respeito e dignidade neste país.

O valor das coisas somos nós que construímos.

Boa noite Portugal.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O que Voltaire diz já não condiz - Capítulo I


“O trabalho afasta três males: o aborrecimento, o vício, a pobreza”, dizia Voltaire. Pois bem, em Portugal e, nos dias que correm, o trabalho nunca conseguiu congregar tão bem estes três conceitos, pelo menos desde que eu me lembre.

Quem trabalha, cada vez tem de o fazer mais e mais e mais, diluindo desse modo e, por questões temporais, qualquer outra espécie de vício. O que me leva a pensar que o trabalho de certa forma tem-se tornado cada vez mais o vício dos necessitados, que o consomem para combater a pobreza que é uma réplica cada vez mais autêntica da realidade onde vivemos.

Quanto ao aborrecimento, esse é claro e por isso simples de explicar: Basta reflectirem (e isso faz-se enquanto estiverem a fazer as vossas necessidades básicas sem prejudicar de forma alguma o vosso pouco tempo) sobre a sobrecarga de trabalho quase sempre não remunerado que sustentam entre os vossos ombros todos os dias. É claramente um enorme aborrecimento.

E cá vamos nós sobrevivendo como sempre o soubemos fazer. Enganando a própria consciência com um futuro utópico e que nunca será, se nada fizermos, mais do que senão e só mesmo isso. Um futuro eternamente por acontecer porque o sonho não teve coragem de romper o útero da vida para se erguer como um homenzinho…

Até Breve.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Resposta de Belém a uma apresentação de um projecto para por termo à crise económica portuguesa.


E pronto, esta foi a resposta que obtive na sequência do email que enviei a semana passada para a Página Oficial da Presidência da República, designadamente para uma secção que dizia em letras gordas ESCREVA AO PRESIDENTE, e que consistia, muito resumidamente, numa manifestação pública de cidadania que tinha por objectivo o auxilio gratuito ao Sr. Presidente face ao grave problema económico que o país atravessa na actualidade.

Disponibilizei-me inteiramente para falar com o nosso Presidente por telefone, caso ele não tivesse disponibilidade de me receber presencialmente, por acreditar que tenho em mãos um projecto interessante para gerar lucro rápido para o país mas que, nas mãos erradas poderia gerar alguma controvérsia...

Afinal parece que me equivoquei, o país não deve andar assim tão mal...

Pimponeta.

Ri, boca, ri. Que os olhos pagam as tuas dívidas e estes braços amortizam os juros que as nossas pernas não conseguem saudar. Dos ombros, uma notícia apenas. O mesmo cansaço de sempre e que aparece só quando lhe convém, oferecendo aquele velho e conhecido ar de sua graça aos restantes membros já desfalecidos. E tudo o que se ergue neste corpo é pó antes mesmo de ter sido vida. E tudo o que tremelica no útero da testa é filho de pai incógnito.

Ri, boca, ri. Aproveita enquanto podes… Que de amanhã ninguém sabe, e não vás tu ter de vender o próprio sorriso em troca de um naco de pão.

Revolução!

Depois disso, venha mais pinga que brindaremos à força do povo, à ineficácia dos políticos, à ganância dos gestores, à brutalidade da polícia, à devoção extrema dos advogados, à nação?

E porque não?

Venha mais pinga pois então…

sábado, 26 de fevereiro de 2011

CALEM-SE OU TORNEM-SE MELHORES.

Tinha decidido fazer uma pausa. Mas, aqui entre nós, foi uma péssima ideia. Geralmente passa-se muito pouco entre as pausas. O que há a relatar de si é quase sempre pálido e repetitivo.

Por isso, e mesmo que aquilo que escreva hoje possa dizer muito pouco ou até mesmo nada, aqui fica o meu pedaço de matéria inquinada por um vazio monstruoso. Pois entre escolher não dizer nada ou dissertar acerca de qualquer coisa, mesmo que essa coisa não valha de muito ou, o tempo me açoite de quando em vez para me relembrar que não abunda, eu prefiro seguir a segunda opção. Nem que seja apenas para me lembrar que ainda estou vivo. Um simples facto, convenhamos, mas que se torna, por si só, suficiente para acrescentar algum tino às palavras insípidas que escreva ou, para ceder algum valor à moral de uma história que nunca existiu.

ACHO QUE AQUILO DE QUE O MUNDO MAIS CARECE É, DECIDIDAMENTE, DE FALTA DE COMPREENSÃO. E A COMPREENSÃO NÃO É DAQUELAS COISAS QUE SE PODEM COMPRAR FACILMENTE NUMA OU NOUTRA LOJA DE ESQUINA E QUE FICA TODOS OS ANOS MAIS BARATA DEPOIS DO NATAL. A COMPREENSÃO RESIDE NESTE RIO IMENSO QUE SOMOS NÓS PRÓPRIOS. E SÓ USANDO UM BARCO PEQUENINO A QUE OS MORTAIS CHAMAM TIMIDAMENTE DE CORAÇÃO, ELA PODE SER ALCANÇADA.
POIS BEM, TENTEM ALCANÇAR ALGUMA. OLHEM PARA DENTRO DE VÓS (SE FOREM HOMENS OLHEM COMO SE ESTIVESSEM A EXAMINAR O DECOTE DE UMA TIPA QUALQUER CUJAS MAMAS ARQUITECTASSEM UMA VONTADE ENORME DE SALTAR PARA FORA DO SOUTIEN PARA VOS CUMPRIMENTAR COM UM DOCE OLÁ; SE FOREM MULHERES, EXAMINEM-SE COMO O FAZEM QUANDO O TIPO QUE VOCÊS PENSAM SER PERFEITO [COISA QUE DIFICILMENTE EXISTE], VOS PROMETE A CHAMA INTENSA DA PAIXÃO PARA A VIDA INTEIRA.)
MAS, BRINCADEIRAS À PARTE, FAÇAM ISSO. EXAMINEM-SE. TENTEM ENCONTRAR DENTRO DE VÓS PRÓPRIOS ESSA COMPREENSÃO DE QUE VOS FALO. É QUE TOU CADA VEZ MAIS FARTO DE LEVAR COM AS VOSSAS MERDAS...