É noite,
É tarde.
As luzes da rua
Iluminam-me,
Trazem a certeza
Das horas nos olhos
E o esplendor da solidão
Nas pernas.
É noite
E está tarde,
Talvez também para ela
Que oscila entre
A luz dos candeeiros
Inglórios da cidade
E a escuridão das
Suas ruas despistadas.
Se tivesse um caderno
Possuía-a por trás
Ali mesmo.
Mas o caderno não veio,
A poesia não verte e,
Só porque é noite
E está tarde,
A razão sem verdade
Deste encontro
Rumará efémera
Comigo até casa,
Onde estendida
Sobre os lençóis da cama,
Sairá derrotada
Quando, no clímax
Da sua covardia,
Remoer na sombra
Do que poderia ter sido
Uma noite interessante…
sábado, 11 de julho de 2009
É noite.
Publicada por Pedro Rodrigues à(s) 11.7.09
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1 comentários:
mt boa a poesia. vejo que és do algarve...
que tal se participasse sno blogue do texto-al? pensa nisso
abraço
Tiago
(o nosso mail: textoal@gmail.com)
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